13 de janeiro de 2013

Tem Que Ser do Meu Jeito


Do meu jeito, do seu, dele, do outro, daquele! Assim costumamos fazer, uns mais, outros menos. É hábito já declarado transformarmos nossas relações em “queda de braço”. Insistimos em fazer prevalecer nossa opinião, como se fosse a mais importante e a única correta, mesmo que seja um engano, mas isto não importa muito na hora de impor, o que vale é defender a própria vontade. Quem tem mais poder de “grito” vence.
Tenho observado a linha do tempo de algumas pessoas mais afoitas neste sentido e percebo sua dureza de caráter, cegueira ética, e desastres pessoais. Andam doentes, infelizes, continuam teimosas, temerosas e na maioria das vezes solitárias, pois conseguiram afastar pessoas de seu convívio que desistiram de tentar um relacionamento, pelo menos amigável. E tudo isto por quê? Quiseram manter a soberania de suas vontades e não perceberam, pela inflexibilidade, o quanto destruíram e acima de tudo não aprenderam, continuam a cometer os mesmos erros, pois a dificuldade em perceber o outro não as permite enxergar que existem  formas diferentes de lidar com as mesmas questões, que é na diversidade que se constrói o todo. Perderam tempo, um tempo que ao se escassear limita cada vez mais as chances de transformação. A insistência em impor parece prender o indivíduo no seu vício de não discernir.
O que mais me chama a atenção é o poder de destruição desta posição radical. Toda vez que alguém defende com rigidez sua opinião é capaz de remover da frente qualquer atitude antagônica com violência e armações sem fim, não conseguindo absorver qualquer diferença permanece em seu embotamento.
A flexibilidade e a permeabilidade são meios capazes de levar ao aprimoramento constante. A paciência e a vontade de evoluir ainda são fundamentais para conseguirmos aprender e não nos deixarmos influenciar pelo radical, enquanto que a teimosia imperialista consome o tempo de vida. A dureza de pensar e sentir coloca qualquer um contrário a evolução.

Ala Voloshyn
http://alavoloshyn.blogspot.com.br/2013/01/tem-que-ser-do-meu-jeito.html




Quer acabar com a corrupção? Seja honesto


Meows of the world



Máxima do capitalismo: "Mesmo na crise há oportunidade." Com a crise da educação, quem lucra?


A vida muda quando 'você' muda



Não deixe sua felicidade depender daquilo que não depende de você


9 de janeiro de 2013

O Valioso tempo dos maduros

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

 Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...

Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial."


O autor? Não sei dizer!
Há pelo menos três citados na internet. Apesar disto, seja lá de quem for, achei maravilhoso, representa bem o que sinto e vejo na lida com as pessoas.